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MINEIROS | Estudante manifesta apoio ao movimento grevista dos profissionais da educação estadual

Por Eduardo Candido 17 Junho 2015 Publicado em Mineiros
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Richard Amuy Richard Amuy Divulgação/Arquivo Pessoal

Enquanto a greve dos profissionais da educação estadual se prolonga, diversos estudantes vêm sendo prejudicados com a falta das aulas em Mineiros (GO) e no restante do estado de Goiás. Mesmo sendo prejudicados e tendo seus estudos comprometidos, alguns estudantes possuem outra visão em relação ao movimento grevista dos professores.


O estudante Richard Amuy Lima Rodrigues, aluno do Colégio Estadual Professora Alice Pereira Alves (Cepa), enviou à Rádio Eldorado a seguinte mensagem:


Meu nome é Richard Amuy, tenho dezesseis anos, resido na cidade de Mineiros (Goiás), sou estudante do ensino médio no Colégio Estadual Professora Alice Pereira Alves. Venho, por meio deste, deixar claro meu posicionamento favorável à greve dos professores da rede estadual de ensino.


Há muito tempo tenho visto o descaso com a profissão mais bonita que existe, educadores formam grandes mestres, médicos, músicos, políticos, advogados e todos os outros profissionais que são essenciais para nossa vida. Ser professor é dar a vida por acreditar em um futuro melhor. Ser professor não é apenas ir à escola, é levar o trabalho para casa, é passar madrugadas corrigindo provas.


O Brasil tem os políticos mais caros do mundo e os professores mais baratos, em qualquer lugar do mundo onde se pergunta qual profissão mais importante, todos respondem: professor. Mas no nosso país, isto é tratado como se fosse um absurdo.


Não é errado que reivindiquem por seus direitos, mesmo que percamos um ano de aulas, isto é um problema que vem se arrastando por muitos anos, mas que precisa findar o mais breve possível.


Por que pessoas públicas como os políticos, não utilizam serviços públicos? A situação é tão precária que não ousariam fazer isto.


O Brasil mudaria como um todo se começasse a mudar a educação. Sempre lutamos por igualdade, então por que não lutarmos agora pela igualdade de ensino entre rede pública e privada? Se a educação fosse igual em ambas as instituições, não existiriam cotas para alunos da rede pública, então isto é um problema de todos.


Atenciosamente,
Richard Amuy Lima Rodrigues


Este é o pensamento particular do jovem, que é compreensivo em relação à luta dos profissionais por uma melhoria da categoria e também da sociedade.


A informação que temos do sindicato da categoria, o Sintego, é que apenas os profissionais do Cepa e do Colégio José Alves de Assis permanecem em greve, em Mineiros.


Nesta sexta-feira (19/06), às 9h, em frente à Assembleia Legislativa de Goiás, haverá uma nova Assembleia Geral dos trabalhadores da Rede Estadual de Educação. A intenção é avaliar a greve, que completa hoje 37 dias. Professores e servidores administrativos reivindicam quatro pontos imediatos: pagamento do Piso dos professores, de acordo com a Lei 11.738/08; pagamento da data-base dos administrativos; salário integral dentro do mês trabalhado; e concurso público.


Segundo o Sintego, desde o início do movimento, no dia 13 de maio, o governo tem recuado nas propostas e aumentado a pressão sobre os servidores para que voltem ao trabalho, principalmente, sobre os professores temporários que tiveram, inclusive, o pagamento do mês de maio retido, além de serem ameaçados com rompimento de contrato.


O sindicato informa que a última proposta apresentada foi o pagamento do Piso dos professores em julho e parcelamento dos meses de maio e junho em 10 vezes, a partir de janeiro de 2016. De acordo com a Lei do Piso, o reajuste é janeiro para todos os professores, seguindo a carreira. Nada para os administrativos foi apresentado. Na Assembleia do dia 9 de junho, os trabalhadores recusaram a proposta e votaram, por unanimidade, pela continuidade da greve.


De acordo com o Sintego, a greve é considerada legal pelo Tribunal de Justiça de Goiás e, no dia 22 de maio, o Ministério Público protocolou ação civil pública, com pedido de liminar, para obrigar o Governo de Goiás a cumprir a Lei 11.738/08 e pagar o Piso salarial, a partir do mês de janeiro “para todos os profissionais do quadro permanente do Magistério Público Estadual da Educação Básica”. O Sintego aguarda agendamento de audiência com o presidente do Tribunal de Justiça para tratar das demandas judiciais em favor dos trabalhadores da Educação. 

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